segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Oléo de Cártamo

          Olá pessoal, estou aqui mais uma vez para compartilhar algo com vocês, algo que eu acredito que vocês irão gostar, talvez nem tanto, mas principalmente quem deseje ou precise emagrecer. Todos conhecem o famoso "Óleo de Cártamo", ótimo suplemento certo? Talvez. Vamos então ao que interessa.


          Todos conhecem como um ótimo termogênico, errado, Óleo de Cártamo não pode ser considerado um termogênico pois as substâncias presentes nesse óleo - encontrado em algumas árvores da Índia; não tem efeitos termogênicos, substâncias essas são os ácidos linoleicos, um ácido graxo poli-insaturado que tem como função inibir a lipoproteína lipase (LPL), responsável por acumular gordura em nosso corpo, facilitando assim a queima calórica e principalmente a diminuição do % de gordura do nosso corpo, LÓGICO, através da pratica de exercícios AERÓBICOS.


          Eu andei lendo vários artigos onde descreveram testes feitos desde os anos 80-90 com grupos controlados, usando vário tipos de óleos, inclusive o de cártamo, e pude perceber que além da ajuda para diminuir a gordura corporal, diminui os níveis de colesterol LDL (o ruim), a presença de gordura poli-insaturadas na dieta podem aumentar as concentrações de Leptina priorizando a manutenção do peso corporal. O óleo de cártamo apresenta aproximadamente 64% a 80% de ácido linoleico.


          No entanto, como a propaganda "é a alma do negócio" ter ou não alegação funcional no rotulo do produto já não interfere em nada na acreditação dos consumidores em relação ao efeito do produto, e mesmo após suspensão de peças publicitárias relacionadas ao óleo de cártamo (Resolução - RE n.º 1.347, 25 de Março de 2010) a divulgação em matérias de revistas especializadas ou mesmo no boca -a-boca" em academias, o óleo de cártamo continua sendo considerado a "capsula mágica", levando cada vez mais pessoas a compra-lo em busca de perdas indesejáveis das gorduras abdominais.

          Em relação a este produto, uma ultima questão a ser abordada é o fato de a propaganda, quando permitida, ressaltar que ao consumidor com o óleo de cártamo você pode "dar adeus as gordurinhas" pois é "garantia de emagrecimento fácil", porém de acordo com o mecanismo proposto pelos mesmo a ação do óleo de cártamo sobre a gordura corporal é impedir a formação do tecido adiposo, reserva de gordura, a gordura previamente acumulada deve ser queimada de maneira tradicional, ou seja, atividade aeróbica.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Óleo de Côco: Funciona ou não?


          

          O óleo de coco, seja na forma líquida ou na de pílula, é o emagrecedor da moda. Na forma de pílula, é ingerido duas vezes ao dia. Líquido, também pode ser ingerido ou usado no preparo de alimentos. Na Mundo Verde, uma rede de 205 lojas de produtos naturais espalhadas pelo Brasil, as vendas aumentaram 500% nos últimos 4 meses, mais do que qualquer outro produto. O frenesi não deve continuar por muito tempo. Vários alimentos, bebidas, sementes e produtos naturais caíram no esquecimento pela ausência de estudos científicos e resultados práticos que comprovassem sua eficácia. O caminho dessa nova moda parece ser o mesmo. "Esse modismo na utilização do óleo de coco não faz nenhum sentido com o intuito de emagrecer. Óleo de coco é gordura saturada, e em tese é uma gordura ruim. O que ele difere de outras gorduras é porque ele um ácido graxo composto de cadeia média, ou seja, sua metabolização pelo organismo pode ser mais rápida que vários outros tipos de gordura".  
 
          Sem comprovação — As pesquisas que encontraram tanto benefícios como malefícios no alimento não foram capazes de explicar o mecanismo envolvido. Há quem atribua ao óleo de coco a condição de um termogênico, ou seja, algo capaz de aumentar a queima de calorias no corpo. Substâncias termogênicas estão presentes no café ou no chá verde, por exemplo, mas também podem ser encontradas em suplementos alimentares. Mas, de novo, nada foi comprovado.


          Pesquisadores brasileiros da Universidade de Alagoas, em Maceió, publicaram no periódico Lipids, em 2009, um estudo sobre óleo de coco. Nele, 40 mulheres obesas de 20 a 40 anos seguiram, por 12 semanas, uma dieta com restrição calórica (menos consumo de carboidratos, mais ingestão de proteínas e fibras e semelhante consumo de gordura) e praticaram 50 minutos de caminhadas todos os dias. Metade delas ingeriu suplementos óleo de soja e as outras, de óleo de coco. Antes do início do estudo, as participantes apresentavam níveis de colesterol, índice de massa corporal (IMC) e medidas abdominais parecidas. Ao final da pesquisa, aquelas que consumiram óleo de coco apresentaram maiores níveis de HDL, o colesterol 'bom', e menores de LDL, o colesterol 'ruim', enquanto o outro grupo teve os dois tipos de colesterol aumentados.


          De acordo com a médica endocrinologista Cíntia Cercato do grupo de obesidades do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), não existe nenhum estudo científico que prove esta característica do produto.


          Não há mal nenhum em usá-lo, em sua forma líquida, como substituto do óleo de origem animal ou mesmo do óleo de soja na preparação de alimentos. Ele faz parte do grupo de gorduras vegetais, mais saudável do que as animais. No entanto, é rico em gorduras saturadas. O azeite de oliva, por exemplo, tem gorduras insaturadas. Para cozinhar, tudo bem. Para emagrecer, fora de questão.O primeiro motivo é que nada — benefícios ou prejuízos — foi provado em relação ao óleo, o que basta para impedir que médicos responsáveis recomendem a substância como emagrecedor. Segundo Gláucia Carneiro, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e do ambulatório de obesidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), as evidências científicas são insuficientes para que as pessoas contem com o óleo de coco para emagrecer.