Estava eu lendo um artigo sobre Atitude Mental em um site, e percebi a importância de compartilhar com vocês um texto retirado de uma revista, o bacana dessa reportagem é mostrar a quão forte devemos ser para alcançarmos nossos objetivos, todos nós sabemos que exister dor, obstáculos e imprevistos, mas devemos saber superá-los e contorná-los para chegarmos no fim como vencedores.
“Toca
o despertador. Confiro que horas são. Cinco da Manhã. Eu ainda tinha esperança
que algo tivesse dado errado, fosse apenas três da madrugada e eu teria mais
duas horas de sono antes de acordar pra treinar. Penso que não seria o fim do
mundo se eu dormisse mais cinco minutinhos. Lembro da última vez que dormi mais
5 minutinhos e acordei faltando cinco minutos para eu estar atrasado para o
trabalho.
Sai da cama com a coragem
daqueles que sabem que é apenas o começo e mesmo assim enfrentam e superam aquela
imensa vontade de voltar para aquela cama quentinha. Olho pela janela. Ainda
está escuro. O asfalto parece seco e minha última chance de voltar para a cama
com uma justificativa nobre cai por terra. Não abro a janela, pois se está
frio, eu prefiro não saber. Frio não é motivo para faltar em treino. Em todo
caso, somo uma camiseta de manga comprida e uma jaqueta do tipo
“corta-vento” ao shorts e camiseta sempre. Ser
triatleta é um pouco diferente de ser apenas corredor. A diferença é que se
você deixa de fazer um treino de corrida, bike ou natação na parte da manhã,
você não tem como se redimir do treino perdido, pois tem outro treino de
corrida, bike ou natação te esperando à noite. Ou seja, vale a velha máxima que
diz “treino perdido, treino esquecido”.
Saio da garagem. Surpresa! Está garoando. Neste momento tenho absoluta certeza de que eu sou o único maluco da cidade que conseguiu vencer a cama, a preguiça, a escuridão do final da madrugada e dirijo em direção a USP. Duvido até se meus treinadores estarão lá para passar o treino, porque treinar na chuva e no frio é coisa de maluco e, nem eles, treinadores, são tão malucos assim. Definitivamente, o maluco aqui sou só eu mesmo. Chego na USP. Meio mau humorado, pois vou ter que treinar sozinho de madrugada, com frio e molhado abala a fé de qualquer atleta, profissional ou amador. Chego ao ponto de encontro e qual não é minha surpresa? Está todo mundo lá. Meio quietos, sem muito entusiasmo, mas estão lá. Bando de malucos. Ainda bem. Achei que o único maluco era eu. Comecei a me sentir melhor.
Dez minutos de aquecimento. A garoa incomoda. O frio então, nem se fala. Alguém faz uma piada que esquenta o humor da equipe. Afinal estamos lá e ninguém foi obrigado. Só nos resta treinar bem e nos divertirmos um pouco.
Acabado o aquecimento já não sinto frio. Para falar a verdade, a camiseta de manga comprida até me incomoda um pouco. Os músculos já aqueceram e começou a ficar gostoso. Mais uns vinte minutinhos e a tal da endorfina vai começar a fazer seu trabalho. Que bom! O legal da endorfina é que dá para confessar sua dependência e ainda assim continuar a ser visto como pessoa normal. Quer dizer, normal talvez não seja bem o termo. O treino acaba. Uma hora e meia de esforço contínuo. São sete horas da manhã e a maioria das pessoas que eu conheço ainda demoram uma meia hora para pnsar em sair da cama. Sou tomado de uma já conhecida sensação de bem-estar. Penso que valeu a pena e me lembro de muitas outras vezes em que arrastei até o treino e saí de lá orgulhoso de mim mesmo. A sensação continua. Tenho certeza que meu dia será infinitamente melhor do que um dia começasse com treino perdido. Valeu a pena o esforço. Aliás, sempre vale!”
Saio da garagem. Surpresa! Está garoando. Neste momento tenho absoluta certeza de que eu sou o único maluco da cidade que conseguiu vencer a cama, a preguiça, a escuridão do final da madrugada e dirijo em direção a USP. Duvido até se meus treinadores estarão lá para passar o treino, porque treinar na chuva e no frio é coisa de maluco e, nem eles, treinadores, são tão malucos assim. Definitivamente, o maluco aqui sou só eu mesmo. Chego na USP. Meio mau humorado, pois vou ter que treinar sozinho de madrugada, com frio e molhado abala a fé de qualquer atleta, profissional ou amador. Chego ao ponto de encontro e qual não é minha surpresa? Está todo mundo lá. Meio quietos, sem muito entusiasmo, mas estão lá. Bando de malucos. Ainda bem. Achei que o único maluco era eu. Comecei a me sentir melhor.
Dez minutos de aquecimento. A garoa incomoda. O frio então, nem se fala. Alguém faz uma piada que esquenta o humor da equipe. Afinal estamos lá e ninguém foi obrigado. Só nos resta treinar bem e nos divertirmos um pouco.
Acabado o aquecimento já não sinto frio. Para falar a verdade, a camiseta de manga comprida até me incomoda um pouco. Os músculos já aqueceram e começou a ficar gostoso. Mais uns vinte minutinhos e a tal da endorfina vai começar a fazer seu trabalho. Que bom! O legal da endorfina é que dá para confessar sua dependência e ainda assim continuar a ser visto como pessoa normal. Quer dizer, normal talvez não seja bem o termo. O treino acaba. Uma hora e meia de esforço contínuo. São sete horas da manhã e a maioria das pessoas que eu conheço ainda demoram uma meia hora para pnsar em sair da cama. Sou tomado de uma já conhecida sensação de bem-estar. Penso que valeu a pena e me lembro de muitas outras vezes em que arrastei até o treino e saí de lá orgulhoso de mim mesmo. A sensação continua. Tenho certeza que meu dia será infinitamente melhor do que um dia começasse com treino perdido. Valeu a pena o esforço. Aliás, sempre vale!”
(Fonte: Revista Muscle in Form-Ano 12-Edição 64-2010)
"Algumas pessoas sonham com o sucesso, outras acordam cedo e trabalham duro para consegui-lo"