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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Emagrecendo com Saúde: Dicas


Emagrecendo com Saúde: Dicas



DICA NÚMERO 1: INTENSIDADE

Isso se refere ao seu nível de esforço durante o exercício. Mesmo que algumas pessoas ainda achem que se um exercício não seja doloroso ele não está fazendo nenhum bem, a teoria “sem dor, não há ganho” (no pain, no gain) não se aplica ao processo de queima de gordura.

Se você se exercitar em um nível de intensidade muito alto, seu corpo irá usar açúcar como fonte primária de energia. Para queimar gordura, você deve se exercitar a um nível moderado e confortável. Para se beneficiar ao máximo do exercício, focalize em duração e não em dificuldade.

Cálculo da freqüência cardíaca ideal para emagrecer (Karvonen).
220 – 30 = 190 (batimento cardíaco máximo)
190 – (Sua FCRepouso) x 0,65 + (Sua FCRepouso)= 124 (batimento cardíaco alvo mais baixo)
190 – (Sua FCRepouso) x 0,80 + (Sua FCRepouso) = 152 (batimento cardíaco alvo mais alto)

A maneira mais fácil e confiável de saber como estão seus batimentos cardíacos durante o exercício aeróbico é comprando um aparelho que monitore seus batimentos cardíacos. O aparelho que monitora os batimentos cardíacos é eletrônico e tem um formato parecido com o de uma fita. Ele é usado em volta do peito, e através de um relógio especial (que vem junto com o aparelho) você vai monitorando seus batimentos.

DICA NÚMERO 2: DURAÇÃO IDEAL DO EXERCÍCIO

Se você está começando, comece com 20 minutos e tente aumentar gradualmente. Não se preocupe com a distância percorrida durante o exercício; o tempo que você se exercita é o que importa, e não a distância. Ao contrário do que muitos acreditam, fazer exercícios durante 1 hora ao invés de 30 minutos não irá te trazer o dobro de benefícios. Sessões longas desgastam muito seu corpo, comece com menos tempo e vá aumentando gradativamente. Opinião minha: 45 minutos é o ideal para ter bons resultados, 45 minutos por dia, 5 dias por semana.

DICA NÚMERO 3: FREQÜÊNCIA DOS EXERCÍCIOS
Isto se refere ao período de intervalo entre suas seções de exercício. Tente se exercitar no mínimo 3 vezes por semana com não mais que 2 dias de descanso entre as seções de exercício (assim você não perde condicionamento).

A freqüência ideal é se exercitar de 5 a 6 vezes por semana. Tire um dia da semana para descansar. Desta forma você descansa corpo e mente durante um dia, mantém a motivação em alta e diminui o risco de contusões.

Não tenha “medo” de descansar um ou alguns dias achando que com isso você irá estar “quebrando o ciclo do  treino” ou engordando. Mesmo os atletas mais preparados precisam de um dia de descanso de vez em quando.

DICA NÚMERO 4: HORÁRIO CERTO PARA EXERCITAR-SE!

Exercícios que envolvem movimentos rápidos e intensos seguidos de descanso (mesmo que sejam extenuantes) são considerados exercícios anaeróbicos. Quando você vai a uma academia fazer musculação, você está indo fazer um exercício anaeróbico. Ao fazer abdominais ou flexões, você também está trabalhando seus músculos desta forma.

Quando você acorda, a quantidade de carboidratos no seu corpo é bastante baixa já que sua última refeição foi na noite do dia anterior. Como esta reserva de carboidrato é muito baixa ao acordar, esta é a melhor hora para praticar uma atividade aeróbica caso seu objetivo seja emagrecer. Nesse horário, nosso organismo usa uma porcentagem maior de gordura como energia.

Se você fizer uma atividade aeróbica logo após fazer uma refeição RICA em carboidratos, seu corpo irá usar estes recém-ingeridos carboidratos como fonte de energia, e não a gordura que você quer tanto queimar.

Já com os exercícios anaeróbicos (hipertrofia) você não deve fazê-los sem se alimentar. O objetivo destes é aumentar sua massa muscular para aumentar seu metabolismo. Você precisa de energia para fazê-los e por isso deve se alimentar antes.

Se você faz um exercício anaeróbico sem se alimentar, você prejudica seu desempenho e pode obter um resultado contrário ao que deseja. Ao invés de aumentar sua massa muscular, você poderá perder massa já que o organismo usará proteínas do próprio músculo para gerar energia.

É importante ressaltar que se você tem o hábito de fazer um exercício aeróbico pela manhã e logo depois fazer um exercício anaeróbico, você não deve deixar de fazer o café da manhã. Fazer o exercício aeróbico depois do exercício anaeróbico é melhor já que você usa os carboidratos que ingeriu no café da manhã durante a seção do exercício anaeróbico e, quando começar a seção aeróbica, o seu corpo já não terá muitos carboidratos e irá queimar mais gordura.

DICA NÚMERO 5: COMER APÓS O TREINO

Na minha opinião, o mais importante é a refeição pós-treino, então fica a dica: se seu objetivo é queimar a gordura localizada, coma somente após 1 hora depois do treino AERÓBICO. Obtive depoimentos de alunos meus, colegas nutricionistas e pesquisas revelam que o copo continua em queima total após o treino, porém se você pensar em comer algo o mais light que seja, o foco vai passar para a digestão do alimento e não para a queima de gordura.

Fique atento, siga as dicas aqui dadas, treine com segurança, por mais que você conheça como funciona o seu metabolismo e seu treinamento, siga as orientações dadas por seu treinador, cada detalhe faz uma tremenda diferença.


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Mitos na Dieta


Conheça sete teorias falhas que viraram “regras” e podem atrapalhar o emagrecimento.

Mito 1: Comer de três em três horas, em pequenas porções, é infalível para emagrecer.

A teoria: A sugestão parece a “fórmula mágica” do emagrecimento, presente no discurso de 10 em cada 10 especialistas. Quem conseguiu emagrecer três números no manequim também costuma dizer que o segredo foram as múltiplas refeições. 

Cláudia Cozer, diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso) diz que a recomendação é justificada porque “evita diminuição do metabolismo e que a pessoa não chegue às refeições principais com uma fome exagerada”. Mas não é sempre que dá certo.

Quando não funciona: Comer a cada três/quatro horas pode não funcionar “se você come mais do que gasta”, explica Cláudia Cozer. Neste caso, o efeito é inverso e “você engorda”, atesta. 
Portanto, não adianta achar que os espaços mais curtos entre as refeições dá passe livre para qualquer alimento. Mesmo comendo em pequenas doses, é preciso controle e exercícios físicos.


Mito 2: Não comer após as 20hs é garantia de quilos perdidos.

A teoria: Vira e mexe as refeições após as 20h entram no alvo e a recomendação é exterminá-las do cardápio. É fato que as pesquisas já mostraram que o relógio biológico é mais lento à noite e que as compulsões (ao estilo assalto da geladeira) acontecem mais neste período do dia. Mas o jejum noturno pode ser mais bandido do que mocinho.

Quando não funciona: Dormir com fome piora a qualidade do sono e interfere no metabolismo, o que dificulta a queima de caloria. “Portanto comer após 20h não tem problema, mas deve se comer uma quantidade adequada e com menor teor de calorias possível, senão o prejuízo é engordar e ter um sono ruim”, afirma Cláudia Cozer, da Abeso.


Mito 3: Substitua os alimentos por versão diet e light e perca peso já.

A teoria: Doces sem açúcar, sobremesas e pães mais “magrinhas”. A data para o início do regime coincide com a corrida para as prateleiras dos supermercados que oferecem uma lista infinita de produtos diet e light. Em princípio, a troca parece ser só benefícios, mas a verdade é que ela pode ser um verdadeiro tiro no pé.

Quando não funciona: A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) já alertou que a informação “diet” em uma embalagem não garante a qualidade nutricional e nem a redução de calorias. “No chocolate diet, por exemplo, a retirada do açúcar significa a adição de mais gordura, o que deixa a versão dietética tão ou mais calórica do que a tradicional. 

Portanto, na dúvida, não confie apenas no rótulo, compare a tabela nutricional dos produtos”, já orientaram os técnicos no site da Proteste. Comer sem peso na consciência não significa que os quilos extras não vão pesar mais tarde.
  

Mito 4: Fazer exercícios 30 minutos por dia é suficiente para emagrecer.

A teoria: Meia hora no relógio fazendo exercícios físicos é a chave para perder peso. Solução rápida, prática e que pode ser incorporada na rotina sem prejuízos dos compromissos. Ninguém nega que mexer o corpo é ação muito melhor do que o sedentarismo, mas o efeito não necessariamente é um alívio nos ponteiros da balança, comprovou pesquisa recente.

Quando não funciona: Uma pesquisa feita pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e publicada em maio no jornal da Associação Americana de Medicina, mostrou que é preciso, no mínino, uma hora de caminhada, ginástica, dança ou luta para a atividade surtir efeito na manutenção do peso, conforme mostrou acompanhamento por 15 anos de 34 mil mulheres, com idade média de 54 anos. Quem só tem 30 minutinhos disponíveis durante o dia não precisa voltar para a categoria sedentário. Mas o consenso é que a meia hora traz mais benefícios cardiovasculares do que estéticos.


Mito 5: Reduzir calorias drasticamente por um período emagrece para a vida inteira.

A teoria: As dietas das musas ganharam o gosto popular e viraram moda. São restrições alimentares severas, algumas sugerem água, limão e só. Por 15 dias. Mas vale a pena passar por tamanho sofrimento, já que o corpo vai ganhar outra forma após duas semanas, certo? Errado. A solução é um balde de água fria para os adeptos da “dieta zero”.

Quando não funciona: regimes com menos de 900 calorias/dia, em geral, não emagrecem de forma contínua e permanente. “Comendo muito pouco, o indivíduo até ganha peso”, alerta a diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), assim como 31 estudos que acompanharam por cinco anos pessoas que fizeram dietas com menos de 1200 calorias diárias. Realizada por pesquisadores da Universidade de Minnesota no ano 2000, a análise das publicações identificou que após cinco anos da data inicial do regime restrito, todos os participantes haviam recuperado o peso que haviam perdido.


Mito 6: As chamadas “gorduras do bem” estão totalmente liberadas.

A teoria: A palavra gordura foi atenuada quando os cardiologistas começaram a divulgar que, assim como tudo na vida, também existe o lado bom do termo. Ao contrário da "prima má", a chamada gordura trans, existem alimentos que são ricos em “gordura do bem”, presente na amêndoa, castanha e abacate. Virou recomendação médica, presente em dietas feitas pelo Hospital do Coração (Hcor) e Instituto do Coração (Incor). 

Roberta Cassoni, diretora do departamento de nutrição da Sociedade Paulista de Cardiologia (Socesp) até sugere que os representantes da categoria substituam o amendoim e salgadinho. Mas, se consumidos em excesso, o efeito pode ser contrário.

Quando não funciona: Se consumidos em doses excessivas, mais de quatro punhados, a gordura do bem vira do mal no organismo. Apesar de serem protetores do coração, são extremamente calóricos e, sim, engordam.
  

Mito 7: Café ajuda a perder peso.

A teoriaAs xícaras de café intercalam a vida dos que fazem dieta, com a certeza de que o líquido escuro e amargo será como vara de condão para fazer sumir a fome. A bebida, alertam os especialistas, até é considerada como um acelerador do metabolismo, mas o efeito pode ser outro.

Quando não funciona: “O café com adoçante não tem caloria, não engorda, alguns trabalhos mostram que pode ajudar a aumentar o metabolismo e favorecer a perda de peso, mas outros estudos não conseguiram confirmar esses dados”, afirma Cláudia Cozer da Abeso. “Recomenda-se no máximo 4-5 doses/dia, porque a cafeína pode causar gastrite, irritação, alteração do sono”, diz. Todas estas consequências do excesso são inimigas do emagrecimento.