Proteina na Musculação
· Em média, um atleta interessado em ganho muscular deve consumir de 1.5 a 2g de proteínas por quilo. Isso representa uma quantidade difícil de conseguir apenas com alimentação. Supondo que você tenha 75kg de peso, isso representa cerca de 112g de proteína por dia considerando a média de 1.5g.
· Não se ganha massa muscular – de verdade, não aquilo que você na Malhação – apenas com arroz e feijão. Suplementos são bem-vindos e úteis se usados com inteligência.
· A primeira refeição é a mais fundamental para absorção dos nutrientes, portanto, não perca essa oportunidade comendo porcarias. Além dos carboidratos, reserve um shake de proteínas para o desjejum.
· Logo após o treino, e por cerca de até 45 minutos, seu organismo também tem um bom potencial para absorção de nutrientes. Capriche: ingira carboidratos e proteínas.
· Lembre-se, soja é proteína mas não é o “milagre protéico” como a mídia quer nos mostrar. Há muita fantasia na mídia sobre alimentos. Há níveis de valores protéicos, quanto maior o nível mais cadeias de aminoácidos possui a proteína e mais completa ela é. Do maior para o menor valor biológico, temos as proteínas de origem animal e depois de origem vegetal.
· Alimentos naturais com graduações decrescente do valor biológico da proteína são: ovos (inteiro), leite de vaca, clara de ovo, peixes, carne vermelha, frango. Em seguida o arroz, feijão, soja, açaí…
· Proteínas fabricadas em laboratórios com maior valor: whey protein (proteína do soro do leite) isolado, whey protein concentrado, caseína e proteína da soja.
· Mais não é o melhor! Não cometa o erro de achar que comendo proteínas além do necessário vai facilitar o ganho muscular. Você tem rins e não duas usinas de filtragem de nutrientes.
· Não gosta de carnes, ovos e leite (natural, em pó ou sua proteína processada em laboratório)?, então esqueça musculação e procure outro esporte.
· Lembre-se, os suplementos são “suplementos”, literalmente. Eles devem complementar sua alimentação, sobretudo com proteínas; não cometa o erro de substituir refeições principais com shakes, energéticos, barras de cereais, géis protéicos, etc.
· Não sabemos exatamente o que nosso organismo precisa, imaginamos que sabemos. Quando se diz que 1.5 a 2g de proteína são necessárias para ganho de massa muscular, leia-se: os atletas que praticam musculação, ao longo da história, têm conseguido bons ganhos com essas dosagens; sabemos ainda, que o excesso é altamente nocivo ao organismo. Use o bom senso, dê mais atenção ao seu corpo, atente-se a sua evolução e procure profissionais da saúde que poderão te ajudar. E nesse último item, desejo-lhe boa sorte. Com a difusão da mídia de casos isolados de jovens que usaram anabolizantes indiscriminadamente e foram a óbitos ou tiveram consequências graves, bem como a baixa valorização da musculação enquanto esporte no Brasil, são algumas das causas que levam a muitos preconceitos e uma miríade de informações, até mesmo de “profissionais”, pautadas em crenças e valores pessoais. Mas lembre-se, há profissionais muito sérios, e que sabem também olhar o esporte como uma arte, e poderão também usar os meios tecnológicos para ajudar a explorar e aumentar os seus potenciais.
Musculação não é somente estética corporal. Musculação é diferente de fitness. Se você encara um supino odiando mas não deixa de fazer porque imagina que aquilo vai te deixar “sarado”, talvez você deva procurar cirurgia plástica. Musculação é arte e poesia escrito por mente e corpo.
Me amarrei nos seus relatos sobre proteína. É isso mesmo, devemos alertar os loucos por músculos que o excesso de proteína é capaz de levar a uma lesão renal progressiva e perigosa.
ResponderExcluirQuanto à proteína diária ingerida: é capaz de se obter uma quantidadade satisfatória deste macronutrinete se, por exemplo, vc ingere queijo e leite no desjejum, carne / ovos no almoço, leite e queijo / requeijão no lanche tb e outra porção de proteína no jantar.
Gostaria de ressaltar que tentar ingerir toda a qtd necessária de ptn em uma só refeição compromete o metabolismo deste nutriente, comprometendo sua função mais importante e, por sua vez, reduzindo significativamente a "produção" de massa muscular.
Abraco a todos,
KARLA S. LEAL.