Perca peso com a corrida
A alimentação
Para Patrícia Bertolucci, nutricionista com pós-graduação em fisiologia do exercício, um dos maiores benefícios da prática de atividade física é a substituição de massa gorda (gordura) por massa magra (músculo). “É um processo que exige comprometimento com a atividade física, e que não ocorre de um dia para o outro. A massa gorda está relacionada a inúmeros problemas, como doenças cardiovasculares, obesidade, problemas vasculares, hipertensão, diabetes, entre outros”, alerta.
A especialista continua: “Já o aumento dos músculos está ligado à taxa metabólica mais acelerada e maior capacidade de queima de gordura”. Dessa forma, ela conclui que quem perde peso diminuindo a gordura e aumentando a massa magra consegue emagrecer com mais facilidade e manter o peso, já que a taxa metabólica continuará alta e o novo corredor passará a gastar mais calorias, mesmo em repouso. “Trocar gordura por músculos envolve fortalecimento de articulações, melhora do alongamento e do sistema respiratório, aumento da disposição e outros fatores que só trazem qualidade de vida”, complementa.
A também nutricionista Patrícia Campos complementa afirmando que “Emagrecer treinando significa poder comer um pouco mais do que perder peso apenas com dietas. Dietas essas que, inclusive, podem diminuir a massa magra e, com isso, reduzir o ritmo do metabolismo”, explica.
Descubra os benefícios
No primeiro mês de prática do novo esporte, o ex-sedentário vai perceber mudanças no condicionamento físico. “Nesse período, o iniciante já percebe uma melhora no sistema cardiorrespiratório, isto é, ele cansa menos ao correr e se sente mais disposto após os treinos. Além disso, pela demanda maior de sangue do organismo, o sistema circulatório também sofre adaptações, facilitando a remoção de toxinas. A capacidade respiratória também melhora, com um pulmão mais eficiente e resistente”, enumera Correia.
Já o também fisiologista Alexandre Ferrari acrescenta mais uma informação sobre as mudanças fisiológicas. “A adaptação ao exercício se dará primeiro no sistema cardiorrespiratório, para só em seguida ser visível no sistema musculoesquelético. Ao iniciar a atividade física, seja ela qual for, esses dois sistemas irão mostrar sinais de melhoras significativas a partir da sexta semana de atividades regulares.”
Corra!
Apesar das dificuldades do início, os benefícios de aliar-se a prática de uma atividade física para emagrecer permitem não apenas livrar-se dos quilos a mais de forma definitiva e saudável, mas também garantir mais qualidade de vida e uma nova filosofia.
Para Marcos Paulo Reis, diretor técnico da MPR Assessoria Esportiva, a questão não é apenas perder peso, e sim aprender a gostar de correr. “É necessário garantir a esse iniciante o estímulo certo para começar a sentir prazer com a prática desse esporte. Se ele for submetido a um treino de 30 minutos de corrida logo nos primeiros dias, vai se sentir cansado e desmotivado, sem vontade de continuar. Mas se realizarmos um trabalho com o mesmo período, só que intercalando corrida e caminhada, o gasto calórico será o mesmo ou maior, e ele estará disposto a continuar”, ensina.
Para ganhar cada vez mais com a prática da corrida, é necessário estar em dia com os treinos e, principalmente, gostar das passadas e incluí-las nas atividades diárias. Segundo Ricardo Arap, diretor técnico da Race Assessoria Esportiva, para que o iniciante possa se considerar um corredor, é necessária uma frequência mínima de treino de três vezes semanais, quatro no máximo, com trabalhos que durem, em média, de 30 a 45 minutos.
Fortalecendo o abdome
Ao realizar trabalhos voltados para a região abdominal, o corredor evolui a região do core, conjunto de músculos da articulação do quadril, lombar, abdominal e assoalho pélvico. “Ao todo, temos aproximadamente 40 músculos envolvidos”, conta o preparador físico Rodrigo Ferraz. “O nome core [que pode ser traduzido como “centro”, em português] foi criado exatamente para explicar a importância dessa região. É nele que temos a transferência e a absorção de energia entre a porção superior e a inferior do corpo. Ele contribui para a estabilização de todos os segmentos do nosso corpo”, explica.
Segundo o ortopedista Henrique Cabrita, a função dessa musculatura durante a corrida é manter o alinhamento da coluna vertebral contra as forças que são exercidas sobre ela durante a passada. “Durante o impacto com o solo, a bacia tende a inclinar-se para o lado contrário ao da passada e para a frente, sobrecarregando a coluna lombar tanto em torção quanto em inclinação”, ensina.
Para Patrícia Bertolucci, nutricionista com pós-graduação em fisiologia do exercício, um dos maiores benefícios da prática de atividade física é a substituição de massa gorda (gordura) por massa magra (músculo). “É um processo que exige comprometimento com a atividade física, e que não ocorre de um dia para o outro. A massa gorda está relacionada a inúmeros problemas, como doenças cardiovasculares, obesidade, problemas vasculares, hipertensão, diabetes, entre outros”, alerta.
A especialista continua: “Já o aumento dos músculos está ligado à taxa metabólica mais acelerada e maior capacidade de queima de gordura”. Dessa forma, ela conclui que quem perde peso diminuindo a gordura e aumentando a massa magra consegue emagrecer com mais facilidade e manter o peso, já que a taxa metabólica continuará alta e o novo corredor passará a gastar mais calorias, mesmo em repouso. “Trocar gordura por músculos envolve fortalecimento de articulações, melhora do alongamento e do sistema respiratório, aumento da disposição e outros fatores que só trazem qualidade de vida”, complementa.
A também nutricionista Patrícia Campos complementa afirmando que “Emagrecer treinando significa poder comer um pouco mais do que perder peso apenas com dietas. Dietas essas que, inclusive, podem diminuir a massa magra e, com isso, reduzir o ritmo do metabolismo”, explica.
Descubra os benefícios
No primeiro mês de prática do novo esporte, o ex-sedentário vai perceber mudanças no condicionamento físico. “Nesse período, o iniciante já percebe uma melhora no sistema cardiorrespiratório, isto é, ele cansa menos ao correr e se sente mais disposto após os treinos. Além disso, pela demanda maior de sangue do organismo, o sistema circulatório também sofre adaptações, facilitando a remoção de toxinas. A capacidade respiratória também melhora, com um pulmão mais eficiente e resistente”, enumera Correia.
Já o também fisiologista Alexandre Ferrari acrescenta mais uma informação sobre as mudanças fisiológicas. “A adaptação ao exercício se dará primeiro no sistema cardiorrespiratório, para só em seguida ser visível no sistema musculoesquelético. Ao iniciar a atividade física, seja ela qual for, esses dois sistemas irão mostrar sinais de melhoras significativas a partir da sexta semana de atividades regulares.”
Corra!
Apesar das dificuldades do início, os benefícios de aliar-se a prática de uma atividade física para emagrecer permitem não apenas livrar-se dos quilos a mais de forma definitiva e saudável, mas também garantir mais qualidade de vida e uma nova filosofia.
Para Marcos Paulo Reis, diretor técnico da MPR Assessoria Esportiva, a questão não é apenas perder peso, e sim aprender a gostar de correr. “É necessário garantir a esse iniciante o estímulo certo para começar a sentir prazer com a prática desse esporte. Se ele for submetido a um treino de 30 minutos de corrida logo nos primeiros dias, vai se sentir cansado e desmotivado, sem vontade de continuar. Mas se realizarmos um trabalho com o mesmo período, só que intercalando corrida e caminhada, o gasto calórico será o mesmo ou maior, e ele estará disposto a continuar”, ensina.
Para ganhar cada vez mais com a prática da corrida, é necessário estar em dia com os treinos e, principalmente, gostar das passadas e incluí-las nas atividades diárias. Segundo Ricardo Arap, diretor técnico da Race Assessoria Esportiva, para que o iniciante possa se considerar um corredor, é necessária uma frequência mínima de treino de três vezes semanais, quatro no máximo, com trabalhos que durem, em média, de 30 a 45 minutos.
Fortalecendo o abdome
Ao realizar trabalhos voltados para a região abdominal, o corredor evolui a região do core, conjunto de músculos da articulação do quadril, lombar, abdominal e assoalho pélvico. “Ao todo, temos aproximadamente 40 músculos envolvidos”, conta o preparador físico Rodrigo Ferraz. “O nome core [que pode ser traduzido como “centro”, em português] foi criado exatamente para explicar a importância dessa região. É nele que temos a transferência e a absorção de energia entre a porção superior e a inferior do corpo. Ele contribui para a estabilização de todos os segmentos do nosso corpo”, explica.
Segundo o ortopedista Henrique Cabrita, a função dessa musculatura durante a corrida é manter o alinhamento da coluna vertebral contra as forças que são exercidas sobre ela durante a passada. “Durante o impacto com o solo, a bacia tende a inclinar-se para o lado contrário ao da passada e para a frente, sobrecarregando a coluna lombar tanto em torção quanto em inclinação”, ensina.
“Não adianta realizar treinos muito fortes logo no começo. As chances de lesões são muito grandes. O ideal é treinar de forma gradual, inclusive porque essa é uma das vantagens da corrida: a manutenção do peso fica mais fácil com o tempo, enquanto as passadas ficam mais agradáveis”.
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